quinta-feira, 8 de março de 2012

CONTRABRANDO


Tenho esta fobia.
Não ser brando.
Nem nos costumes,
Nem na filosofia.
Ser brando é ser fraco,
Ou talvez não seja.
Apenas, por ternura.
A vida só por si,
Já uma aventura,.
Uma folha em branco,
Um potencial de loucura.
Não sou, nem quero ser brando.
Sou contra a postura amena.
Prefiro gritar em irreverência,
Deixar de fora a paciência,
Sem utopias parvas.
As politicas antigas,
Os tempos de liceu,
Já nada disso sou eu.
Enfrentei a loucura.
Sou contra o brando,
Sou agressivo no desfecho,
Sou exigente no que acho,
Mas realista por enquanto.
Brando, impossível.
Contra, acessível.
Na legalidade,
Sou Contrabrando!


07 MARCO 2012

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